Eu não litigo. Eu advogo.
E advogar é muito mais que exercício combativo da profissão.
Venho cada vez mais exercendo a ADVOCACIA SISTÊMICA, que exige compreender a situação de forma integral, pondo em primeiro lugar o ser humano.
Como indivíduo de quatro dimensões que somos (corpo físico, mental, emocional e espiritual), nossos relacionamentos manifestam nosso caráter.
Nossas atitudes nos diversos papéis que exercemos, nos ambientes, capacidades, valores e crenças, influenciam diretamente no espectro do cliente que ajudamos.
Quem nunca encontrou um cliente cheio de direitos, dono da razão e da justiça que “atire a primeira pedra”.
Ter essa percepção sistêmica pertence ao nosso trabalho advocatício, que deve estar focado em um ATENDIMENTO HUMANIZADO e CONSENSUAL.
Claro que ainda me deparo com mentalidade belicosa, a usar a justiça para promoção do ego. Então rapidamente penso: – oh céus, quando esta alma acordará desse sono latente?
Pacientemente (as vezes nem tanto, rs) entendo que é a velha resistência em transcender e evoluir… a boa notícia é que a cultura do direito está em transformação.
A advocacia sistêmica tem ganhado espaço ao lado da crescente análise econômica do direito.
A partir delas, encontramos soluções justas, efetivas, construídas pelas partes com o nosso auxílio. Isso sim é vitória!
Quem valoriza o ser humano em primeiro lugar será reconhecido como profissional que promove direito de verdade, de forma colaborativa e eficaz.
Que profissional você escolhe ser?